14 de janeiro de 2019
Como escolher mantas asfálticas?
As mantas asfálticas são um sistema de impermeabilização flexível e pré-fabricado. É produzida à base de asfalto modificado com polímeros e estruturantes – que pode ser poliéster, polietileno ou fibra de vidro.
Ela é indicada para aplicações em lajes, piscinas, jardineiras, cortinas, áreas frias, entre outros. Mas não é recomendada para locais expostos ao lençol freático.
A manta asfáltica tem muitos pontos ao seu favor. Por ser pré-fabricada, ela possui espessura constante, evitando falhas na impermeabilização. Serve especialmente para aplicação em estruturas que sofrem movimentações. A liberação das áreas se dá de forma rápida, pois não há necessidade de aguardar tempos de cura. Porém, ela exige uma mão de obra especializada para aplicação.
Composição e tipos
As mantas são confeccionadas com asfalto e estruturante (poliéster, polietileno ou fibra de vidro). O estruturante determina a resistência à tração e ao alongamento. A NBR 9952/2007 lista as principais características técnicas das mantas no item classificação, onde elas são divididas em tipos I a IV, variando de 3mm a 4 mm, no mínimo, de espessura. As mantas diferem, ainda, quanto ao tipo de acabamento. Os acabamentos podem ser de diversos tipos: alumínio, polietileno, ardosiado, geotêxtil, areia.
Projeto, escolha da manta e dimensionamento
A NBR 9575, que normatiza a impermeabilização quanto à seleção e projeto, dá diretrizes quanto ao que usar, onde usar e os detalhes executivos dos tipos de impermeabilização.
Normalmente, o critério para a escolha do sistema de impermeabilização utilizado vem das exigências mecânicas e térmicas da estrutura. O projeto de impermeabilização precisa levar em conta as condições da obra, localização, interferências, exposição, e definir as soluções para atender às exigências de desempenho em relação à estanqueidade.
Outro aspecto importante que deve ser abordado nos projetos é a questão da manutenção na impermeabilização e nas interferências.
Aplicação
A aplicação da manta asfáltica deve ser feita por profissionais especializados. A execução dos sistemas de impermeabilização também segue uma norma NBR, a NBR 9574. Os detalhes que antecedem a impermeabilização em si também são importantes
Deve ser realizada a regularização da superfície, respeitando o caimento mínimo no sentido dos condutores de água. É preciso remover as imperfeições dos substratos, para uma superfície seca, firme, sem trincas ou saliências e bordas que possam danificar a manta. Já os ralos precisam ter um rebaixo de 1 cm com bordas chanfradas; os emboços dos beirais, muretas e paredes laterais devem estar perfeitamente aderidos, e se deixa um espaço para amarrar a manta, além de cantos arredondados e etc.
Depois de todos os detalhes de preparação concluídos, é a hora da aplicação da demão do produto de imprimação, ou primer, que deve ser feita em uma demão, de forma homogênea. Após a aplicação e secagem do primer, é feita a aplicação da manta, geralmente com maçarico ou asfalto a quente. Para a sobreposição da segunda manta, se desenrola a bobina paralelamente à primeira, independentemente do sistema de aplicação adotado – maçarico ou asfalto, por exemplo. Deixe 10 cm de sobreposição e comece a aplicar a manta, indo no sentido dos ralos para as cotas mais elevadas.
Depois, deve ser feito o teste de estanqueidade que confirmará a efetividade da impermeabilização realizada.
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